segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Mercado Fotográfico e a falta de liberdade de criação.


No mercado fotográfico ou mesmo em outras artes, existe uma “coisa” chamada tendência.Ela é quem decide o que é ou não vendável.
Um fotografo (a), é um artista, ou se pretende que ele seja um, que se comunica através de suas imagens e que consegue ou não seguir um caminho individual, único, como os grandes fotógrafos atuantes na Europa e no resto do mundo.
No Brasil, principalmente,existe um mercado onde o profissional, não é livre para traçar uma trajetória própria.Existe o que vende e o que não vende.
Isto dificulta e muito a formação do que se chama estilo, coisa que lá fora é,respeitado e cultuado e depois espalhado pelo mundo inteiro com aplausos.
Falo isto por mim mesmo,e  pelos 38 anos em que fui profissional.Permaneci apenas este tempo no mercado, porque conclui,que para viver da fotografia,seria necessário fazer o jogo do mercado, satisfazer clientes em troca de dinheiro e não em troca de respeito.Apesar de ter conseguido em escala menor, o respeito e a fidelidade de clientes.
Isto é um fato fácil de encarar, quando se tem como objetivo de vida apenas formar um patrimônio, “fazendo aquilo que se gosta”.E desta forma torna-se mais suave o caminho pois ele não envolve a alma do artista e sim a vaidade de ser um bom fotografo.
Fotografar com arte e ser um artista da fotografia , são coisas que seguem caminhos diferentes.O Primeiro traz a recompensa financeira e a consciência de um trabalho honesto e bem feito.
Mas ai, eu pergunto: Aos olhos de quem???
O Segundo, pode trazer uma recompensa financeira, igualmente honesta, mas insatisfatória, quando se trata da alma de um fotografo (ou qualquer outro tipo de artista).
È claro que a segunda pode parecer egoísta, aos olhos da maioria, mas ao longo dos anos, chega-se a um ponto que quando a situação financeira permite, bota-se um basta e se encerra uma carreira.
Um dos Grandes fotógrafos que me inspirou em toda a vida profissional, Richard Avedon, morreu aos 84 anos, em Studio trabalhando e com certeza não por necessidade financeira e sim pelo prazer de ser o artista que ele sempre foi. É ai que eu pergunto, que fotografo no Brasil, pode chegar a proeza de Oscar Niemayer aos 104 anos, em plena atividade profissional??? E isto não é só na área dele, mas em todas as áreas da
vida profissional.Nos somos um país de profissionais com tempo de vida contado, o que nos obriga a formar um patrimônio, para não precisar trabalhar na velhice.
Richard Avedon e Oscar Niemayer, não se inclui em profissionais “que tiveram que trabalhar na velhice” ao contrario, eles, são solicitados a não morrer nunca.
Coisa que é muito errada em termos de Brasil,onde o profissional tem um começo, meio e fim.Feliz é o profissional que se retira do mercado por opção ou porque consegui meios para isto.
A Liberdade de Criação.
Ser livre para criar,é privilégio de pintores, fotógrafos, arquitetos e de artistas em geral.Não ter esta liberdade é um caminho auto destrutivo e frustrante, e isto vai depender do que cada um encara  o que é ser livre.
No  meu “trabalho” fotográfico atual, eu procuro fotografar tudo o que nunca fotografei em profissão, e que estavam armazenados no meu subconsciente.Hoje para mim a fotografia e uma forma livre de expressão,em que eu ponho a minha alma no que faço procurando satisfazer todos os meus desejos e pontos de vista.Se alguém me critica com o silencio, isto não me atinge, e se alguém se manifesta com elogio, isto me satisfaz,mas não tem que ser a “força” para que eu crie mais.É claro que todos os meus trabalhos estão a venda,mas quando eu publico uma foto no Facebook, por exemplo, é apenas para mostrar as minhas antigas clientes e aos novos amigos virtuais, fotógrafos ou não, o que eu estou fazendo,pois ainda sou e sempre serei um fotografo.
Fotografar, participar socialmente do Facebook, onde participo na geral e em dois grupos fechados criados por mim, um para os fãs do cinema, chamado BOM CINEMA,e outro grupo exclusivo de fotógrafos que são fãs da Marca Nikon, chamado NIKON FOREVER.No grupo de cinema, qualquer pessoa que quiser fazer parte do grupo, é só solicitar a sua inclusão.No grupo Nikon Forever,a pessoa tem que possuir uma Nikon, amador ou profissional, pode publicar fotos tiradas com Nikon, e tirar suas duvidas com os outros membros do grupo.Este grupo não tem nenhuma ligação com a pagina Nikon Brasil, e o nosso propósito é só intercambio de imagens e idéias.Para entrar no grupo Nikon, basta os requisitos acima e solicitação.A maioria eu convidei, sabendo que o fotografo(a) era um nikonzeiro.
A Palavra Foto-grafia significa escrever com a luz e é justamente isto o que faço.
No Facebook interagir com tiradas de humor, faz parte de um contexto geral,mesmo eu não conhecendo a pessoa.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cinema e Fotografia Digital-Evolução


Cinema e Fotografia têm algo em comum ?
A resposta, mas obvia é que cinema é fotografia em movimento, mas não apenas isto cinema tem som e fotografia não.
Na década de 20 começou o cinema falado, algo que revolucionou e fez com que
Grandes atores encerrassem suas carreiras e surgisse uma nova geração que agora
Teria que falar e não apenas fazer gestos.
O Falar é claro envolve decorar textos, entonação de voz etc., e por este motivo,
Os atores existentes teriam que se adaptar a nova tecnologia.
Isto é o que mostra o filme mudo de 2011, “O Artista”.Um empreendimento muito bem sucedidos em produzir um filme novo, com todas as características, nos mínimos detalhes de um filme antigo, mudo e em preto e branco,provavelmente filmado com filme
Veja o que diz a Wikipédia:
 
O Artista
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
França
 Estados Unidos
2011 •  p&b
Elenco original Jean Dujardin
Bérénice Bejo
Gênero Comédia
Drama
Romance
Idioma original Mudo
Estúdio La Petite Reine
Lançamento    França 12 de outubro de 2011
Brasil 10 de fevereiro de 2012

The Artist (conhecido no Brasil e em Portugal como O Artista) é um filme mudo com produção francesa e americana[2] de 2011, do gênero comédia-dramática, e que conta a história de um ator em declínio e uma atriz em ascensão enquanto o cinema mudo sai de moda, sendo substituído pelo cinema falado e se passa em Hollywood entre os anos 1927 e 1932. O filme foi dirigido por Michel Hazanavicius, com um elenco composto por Jean Dujardin, Bérénice Bejo, James Cromwell, Missi Pyle, Penelope Ann Miller e John Goodman.

O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no Festival de Cannes. O diretor Michel Hazanavicius sempre fantasiou em fazer um filme mudo durante muitos anos porque muitos dos cineastas que ele admira vieram dessa era, e por causa da natureza predominante da imagem no formato. De acordo com o diretor, seu desejo de fazer um filme mudo não foi recebido de forma séria inicialmente, porém depois do sucesso de OSS 117: Le Caire nid d'espions e OSS 117 : Rio ne répond plus, produtores começaram a expressar interesse. A versão francesa do filme foi regularmente lançada em 12 de outubro de 2011 através da Warner Bros França. A Weinstein Company comprou os direitos de distribuição para os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. O filme foi lançado nos Estados Unidos em 25 de novembro de 2011.

The Artist foi geralmente aclamado pela crítica mundial, e venceu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes, onde o filme estreou. Recebeu seis indicações ao Globo de Ouro, e venceu em três categorias, Melhor Filme - Comédia ou Musical, Melhor Trilha Sonora e Melhor Ator - Comédia ou Musical (Jean Dujardin). Em janeiro de 2012, o filme foi nomeado para doze BAFTA[3] e dez Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original para Michel Hazanavicius, Melhor Ator para (Jean Dujardin), e Melhor Atriz Coadjuvante para (Bérénice Bejo).

Sinopse

Em 1927, estrela de Cinema Mudo George Valentin (Jean Dujardin) vai assistir a estréia de seu último filme, A Affair russo. Fora do teatro, Valentin está posando para fotos para a imprensa, quando uma mulher jovem, "Peppy Miller" (Bérénice Bejo), admirando Valentin de uma multidão cheia de fãs, deixa cair a bolsa. Ela se abaixa para pegá-lo e é acidentalmente empurra Valentin, que reage graciosamente e faz um show para os fotógrafos da imprensa. No dia seguinte, Miller se encontra na primeira página da revista "Variety"' com o título "Quem é essa menina?". Mais tarde, Miller faz testes como uma dançarina e está "cotada" por Valentin, que insiste que ela tem uma parte em Kinograph Studios próxima produção, apesar das objeções do chefe do estúdio, Al Zimmer (John Goodman). Com um pouco de orientação de Valentin, Miller sobe lentamente através da indústria, ganhando mais proeminentes papéis principais.

Dois anos mais tarde, Zimmer anuncia o fim da produção de Filmes mudos em Kinograph Studios, mas Valentin é indiferente, insistindo que o som é apenas uma moda passageira. Ele decide produzir e dirigir seu próprio filme silencioso, financiando-o. O filme estréia no mesmo dia do filme de Miller que tem som, que também coincide com o "Crash de 1929". Agora a única chance de Valentin de evitar a falência é para o seu filme para ser um sucesso. Infelizmente o público migram para filme de Miller, e Valentin está arruinado. Sua esposa, Doris (Penelope Ann Miller), chuta para fora, e ele se muda para um apartamento com seu criado, Clifton (James Cromwell). Peppy Miller passa a se tornar uma estrela de Hollywood.

Mais tarde, o Valentin na falência, é forçado a leiloar todos os seus pertences pessoais, e Clifton incêndios, que está relutante em deixar Valentin apesar do fato de que o ator não pagou a ele por um ano. Desesperado e bêbado, Valentin define uma partida para o celulóide, onde filmou seus filmes anteriores, e está preso em sua casa como o fogo se alastra. Seu cão atrai a ajuda de um policial por perto, e depois de ser resgatado Valentin é hospitalizado por ferimentos sofridos no incêndio. Miller visita o hospital e pede para ele ser transferido para sua casa para se recuperar. Ele acorda em uma cama lá, para descobrir que Clifton agora está trabalhando para Miller.

Miller insiste que Valentin co-estrele seu próximo filme, ameaçando sair Kinograph Studios se Zimmer não concordar com seus termos. Depois Valentin descobre que Miller tinha comprado todos os seus efeitos leiloados, ele retorna ao seu apartamento incendiado. Miller chega, em pânico, e descobre que Valentin está prestes a tentar o suicídio. Os dois se reconciliem, e lembrando que ele é uma excelente dançarina, Miller convence Zimmer para deixá-los fazer um musical juntos.

O som finalmente aparece quando começa a cena de dança com Miller e Valentin. Uma vez que a coreografia é completa, Zimmer chama de "Corta! Perfeito. Bonito. Você poderia me dar mais uma?" Valentin, em sua primeira linha audível, responde: "Com prazer", em um forte "sotaque" francês.
Elenco

    Jean Dujardin como George Valentin
    Bérénice Bejo como Peppy Miller
    Uggie como Jack (o Cachorro)
    John Goodman como Al Zimmer
    James Cromwell como Clifton
    Penelope Ann Miller como Doris
    Missi Pyle como Constance
    Malcolm McDowell como The Butler

Produção

O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no Festival de Cannes. O diretor Michel Hazanavicius sempre fantasiou em fazer um filme mudo durante muitos anos porque muitos dos cineastas que ele admira vieram dessa era, e por causa da natureza predominante da imagem no formato. De acordo com o diretor, seu desejo de fazer um filme mudo não foi recebido de forma séria inicialmente, porém depois do sucesso de OSS 117: Le Caire Nid d'Espions e OSS 117: Rio Ne Répond Plus, produtores começaram a expressar interesse. A formação da narrativa começou com o desejo de Hazanavicius de trabalhar novamente com os atores Jean Dujardin e Bérénice Bejo. Ele escolheu a forma de melodrama principalmente por achar que os melhores filmes da época eram melodramas. O diretor realizou pesquisas intensivas sobre a Hollywood da década de 1920 e estudou vários filmes para poder encontrar as técnicas certas para fazer a história compreensível, evitando o uso extensivo de legendas. O roteiro levou quatro meses para ficar pronto

O elenco era uma mistura de atores franceses e americanos. As filmagens duraram sete semanas em locação na cidade de Los Angeles. Durante as gravações, Hazanavicius tocou músicas de filmes clássicos da época enquanto os atores realizavam suas cenas
Lançamento

O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no Festival de Cannes. The Artist foi inicialmente anunciado como um filme fora da competição, porém isso foi alterado uma semana antes do início do festival. O lançamento na França ocorreu em 12 de outubro de 2011 por meio da Warner Bros. France. A The Weinstein Company comprou os direitos de distribuição para os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Não há previsão de estréia no Brasil.
Recepção

The Artist foi muito bem recebido pela crítica especializada. No site Rotten Tomatoes, o filme possui um indícide de aprovação de 98%, baseado em 50 resenhas, com uma nota média de 8,8 e o consendo de, "Um tributo a mágica do cinema mudo. The Artist é um filme esperto e jubiloso com maravilhosas interpretações e um estilo visual que sobra".[9] Por comparação, no agregador Metacritic, o filme tem o indíce de 82/100, baseado em 12 resenhas, indicando "aclamação universal".[10]

Mark Adams do Screen Daily chamou o filme de um verdadeiro prazer, "impulsionado elegantemente apresentada pela deliciosa performances de Jean Dujardin e Bérénice Bejo é o mais improvável dos filmes para sentir-se bem." Ele acrescentou no entanto: "O filme se sente um pouco lento para o final do primeiro terço como a música é um pouco repetitivo e os intertítulos são freqüentes, mas Hazanavicius consegue dar ao filme um senso real de charme e calor, e os fãs de cinema estarão competindo para detectar referências visuais e musicais".

Peter Bradshaw, do The Guardian descreveu como o filme "tinha-me ficado de pé aplaudindo todo os créditos finais" e afirmou "Eu não posso esperar para vê-lo novamente".
 Fotografia Digital x Cinema
Mas o meu ponto em questão, não é apenas o cinema, mas sim a comparação com a
Fotografia digital.
Na fotografia digital aconteceu a mesma coisa que no cinema , na transição de mudo
Para falado, a relutância em mudar de repente.
No cinema, como indústria, a mudança foi total e imediata, sem volta. Ou todos se adaptavam a nova tecnologia, ou desistiam de suas profissões.Foi o caso do ator principal do filme, que tentou de todas as maneiras permanecer no que ele sabia fazer bem, atuar no cinema mudo.Após muitas tentativas ele se vê pobre e desesperado provoca um incêndio de seus filmes.Salvo por seu fiel cão, ele sobrevive e é ajudado financeiramente por sua velha companheira de filmes, que ele conheceu por acaso no auge de sua fama.
No caso da fotografia, ainda temos filmes, e se consegue materiais, sabe-se La até quando, para os que relutam em fotografar com filmes. Eu classifico este movimento
De conservador e saudosista, com seus dias contados e agora com a falência da Kodak, outras concorrentes estarão fadadas ao mesmo fim, tal como os profissionais que ainda atuam nesta área de laboratório analógico.
Na verdade, desde os anos 90, vem se sentindo uma baixa de qualidade e durabilidade, nos filmes e papeis analógicos (ou papeis fotográficos não resinados).
A adaptação ao novo, ao contrario de que se passava no passado está cheia de referencias, tutoriais na internet, cursos e maquinam cada vez mais perfeitas, permitindo ao usuário a utilização de programas, que vieram para encurtar o caminho entre uma idéia, a criação, e a fotografia propriamente dita.
Um grande trunfo é a focalização eletrônica, cada vez mais precisa, até nas câmeras amadoras. Outra são softers, que nos ajudam a melhorar em minutos, qualquer fotografia.O antigo ideal da Polaroid, ver a foto na hora, tornou-se no digital uma realidade e abriu caminhos maiores a criatividade.
É claro que toda esta tecnologia, não matou o artista, a pessoa que comanda estas novas maquinas.Ela continua a ser como no tempo do filme, em se tratando de ser ou não um bom fotografo.Quem foi bom fotografo na época analógica, tem agora uma chance maior de ser ainda melhor.Quem esta começando nesta área, tem uma chance muito mais veloz de se tornar um bom fotografo, tudo isto vai depender de seu nível cultural e artístico.
Tal como a maquina  não faz o fotografo, a fotografia digital, não é uma varinha de condão, não torna ninguém fotografo, assim num passe de mágica
Aceitar e se adaptar as novas tecnologias é a chave do futuro,se perguntar que si, se tornou mais fácil, a resposta é não.Apenas mais rápido.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

OS 7 MITOS FOTOGRÁFICOS


Existem Mitos na fotografia?
Se você pensa que não, esta enganado, eles existem sim como forma 
de linguagem,criados pela mídia para identificar algo que aparentemente é
novo mas  na realidade existe com outro nome.
São eles:
Introdução.
O Mais antigo e comum, que virou até um ditado é “que a maquina não
faz o fotografo”.
Embora existam câmeras amadoras, semi-profissionais e profissionais
que tem as suas diferenças em preço e recursos, todas elas fazem fotos
E a única coisa que realmente faz uma grande diferença é quem as opera
e o que é produzido com elas.Por esta razão que há bons e maus fotógrafos.
Não adianta ter a melhor câmera e ser um péssimo operador e um fraco criador
de imagens.
Grandes fotógrafos, como o renomado Henri Cartier Bresson, tinha em sua época
o que de melhor existia,mas que hoje é considerado obsoleto, em razão da evolu-
cão tecnológica das câmeras e mais recente da fotografia digital.
Cartier-Bresson, hoje não seria um herói tão celebrado, seria apenas um bom
fotografo em relação as suas idéias e criatividade.
Mito 1
Recentemente, baseado em uma antiga opinião de 1959, quando as lentes Zoom
foram criadas, o que inicialmente não era bom, se tornou em algo extremamente
prático, e até se dividiu em “famílias”de zoom.
E o que seriam estas “famílias”?
As objetivas são classificadas em 3 grupos, as grande angulares, que vai desde o
 “olho de peixe” até a 35 mm, que é um pouco mais angulosa, que uma objetiva normal.
Ver Figura:
Em seguida vêm às chamadas “meia tele” que vai da 85mm, até a 135mm.Elas são
chamadas assim porque aproximam, a imagem de forma ideal para o retrato, corri-
jindo distorções causadas pelas grande angulares e objetivas normais, quando muito
próximas do modelo.
Exemplo: Você pode fazer um retrato de meio corpo, com uma leve distorção, quase
imperceptível (se não for comparada) de uma pessoa.Mas nunca um close de rosto,
facilmente visível.
Tanto que as câmeras amadoras digitais, possuem um zoom justamente para isto.
O operador de uma câmera esta desinformado , ou seja o simples amador, faz foto-
grafias distorcidas e nem percebe e ai diz:
“Em fotografia eu fico gorda”, o que não corresponde a uma verdade e sim a
uma falta de conhecimento.
Dando continuidade a Família zoom, vem as tele objetivas, que começa com 200
mm, 4 vezes o tamanho da “normal” e vão até 1000mm ou mais.
Em Studio, a preferida dos fotógrafos é a 70-200, porque ela vai desde uma pré-meia
tele até o nível 1 das tele objetivas, em seguida em a 50-300,que é uma objetiva única
Que engloba desde uma normal até um tele de bom alcance, mesmo fora do Studio.
Enfim existe uma diversificada variedade de zoom, para atender os mais diversos
Fotógrafos em suas especialidades.
Mito 2
Como explicado acima, houve uma grande evolução nos zoom desde a sua criação.
Uma objetiva fixa é boa, mas não é melhor que um zoom atual, em razão dela servir a
Um único e especifico fim.Caso contrario, o Fotografo seria obrigado a carregar
uma serie de objetivas fixas, uma para cada fim determinado.
(as antigas câmeras amadoras, não possuíam zoom)
Em um Studio, até seria viável ter objetivas fixas, nas na melhor hora de um impulso
de criação, ou quando se esta fotografando uma inquieta criança, o zoom tem o seu papel fundamental.
Quero dizer, tudo é uma questão de tempo, na fotografia moderna.
Eu poderia fazer uma comparação do flash a luz continua do passado.
Tanto os modernos flashes de reportagem, como os de Studio evoluíram a ponto de
tornar a luz continua destinado apenas ao cinema e TV.
Mas nem sempre foi assim, grandes mestres do passado, como Yosulf Karsh*, fazia do termo foto-grafia, escrever com a luz e com as maquinas de grande formato a sua
Ferramenta de trabalho.Hoje substituídas pelas maquinas de pequeno, 35 mm ou DSLR.e as de médio formato como as Hasselblad e outras.
E conforme o numero de megapixels aumenta, nas DSLR com sensor Full Frame, menor serão as chances dos médio  e grande formato continuar a existir.
Mito 3
O mais “engraçado” dos mitos atuais é o mito do Full-Frame, que traduzido ao pé da letra significa, quadro inteiro.
Mas quadro inteiro de que?
No tempo do filme,o chamado pequeno formato ou 35mm, tinha como medida padrão,
24 x 36 mm, que nada mais é que o full-frame.
Mas porque esta historia de full-frame agora?
É simples, na criação dos primeiros sensores  de câmeras digitais, o que era possível fazer eram sensores pequenos, que mesmo em câmeras semi profissionais ia até 2mp.
Eu pessoalmente quase comprei no entusiasmo uma câmera assim, o que felizmente impediu foi seu alto preço.
Dois anos depois em 2004, comprei o maximo que existia na época uma Nikon D100 de 6mp que até hoje faz imagens satisfatórias, com limite de tamanho, em Studio .
Ainda hoje, os sensores pequenos continuam sendo usado em celulares, que como nas
maquinas fotográficas propriamente ditas, estão evoluindo. Como mais uma facilidade de se ter um telefone, com uma boa câmera e conexão na internet.Mas telefone não é mito e sim mais um conforto da modernidade.
E a cada dia que passa os sensores vão se tornando maiores, a ponto da ompacta(antigo nome de câmera amadora) a ter sensores maiores como o da pioneira Canon Gx1, o maior sensor de todas as compactas até hoje.
Obs: Dependendo dos modelos de câmera de uma mesma marca, no caso Nikon, o Full Frame pode variar de modelo para modelo.

Mito 4
A Câmera compacta é para amadores e não profissionais.
Isto é uma meia-verdade, porque, em determinadas situações, já que as câmeras semi-profissionais e profissionais tem uma vida útil, é cada vez maior o numero de profissionais que usam uma compacta de primeira linha, como as Canon da serie G e as Nikon da serie Coolpix, como maquina substituirá em trabalhos de caráter documental,ou como estepe em reportagem.
Uma Canon G11, por exemplo, produz uma imagem igual a uma Canon Mark II, em determinadas situações onde os recursos de uma profissional, não terão que ser usados.
È Claro que num evento esportivo , a profissional “fala bem mais alto”.
Seria como ter um carro 1.8, completo,  para ir trabalhar todos os dias e uma Mercedes Bens, em uma viagem.Usar a mesma Mercedes Bens para tudo resulta em um tempo menor de uso da mesma, como em uma maquina profissional.
Mito 5
O fotografo tem que saber falar inglês fluente.
Em programa patrocinado por uma escola de inglês,esta é uma meia verdade.Os argumentos citados, configuração das maquinas, softers em inglês e manuais das maquinas não procedem.As configurações já podem ser escolhidas na própria maquina ao acertar o relógio dela e data, na língua que preferir.O principal softer, o photoshop tem sua versão, também em Português e os manuais, que acompanham as maquinas são sempre em 2 línguas, podendo o manual em português ser baixado da internet.
É claro e útil, qualquer pessoa falar inglês seja ele fotografo ou não. E para ser fotografo no estrangeiro não basta falar só a língua fluente, como qualquer outro trabalho, ou carreira artística, vai depender muito da qualidade intelectual e técnica de cada um, e a disponibilidade de começar de baixo em outro país.Estrelas da fotografia brasileira, badalados no país foram para lá e voltaram.
Saudade do feijãozinho com arroz? Não, Lá os que voltaram era só mais um no mercado de trabalho.O Fotografo mineiro Sebastião Salgado foi um que foi e ficou, isto porque ele provou não ser “mais um” e sim um fotografo especial, sobre todos os pontos de vista.
Mito 6 – 0 mito duplo.
A fotografia em Raw, e o programa LightRoom.
No tempo do filme, se fotografava as escuras, como escuro era o laboratório chamado de “câmera escura”, com sua luzes vermelhas e químicos.
O Fotografo profissional principalmente sabia como a fotografia deveria “sair”, mas isto não lhe garantia uma total segurança.Dai surgiram os gênios da fotografia, que tinha o poder de dominar uma técnica e fazer um diferencial sobre os demais.
O amador coitado, ficava alegre, quanto” suas fotos saíram”, era uma façanha!!!
Com a mudança de analógico para digital,perdeu a graça para os gênios do passado que faziam vôos cegos e se davam bem, e muitos ainda estão relutantes, até que o ultimo filme deixe de ser fabricado.
A Famosa Kodak, inventora do digital, deu um tiro no pé.Foi pioneira mas os japoneses e asiáticos tomaram a dianteira e dominam o novo mundo digital.Tanto que agora a Kodak após mais de 100 anos em atividade esta a beira de uma falência já anunciada.
O digital foi uma revolução, que primeiro acabou com a Polaroid e suas fotos instantâneas, e agora desafia os fotógrafos mais antigos a migrarem de corpo e alma para o novo. Dizem uns que como ter que aprender tudo de novo.
Na realidade não é um aprender de novo, o fotografo que foi fotografo sempre será o mesmo, o que muda são que agora não tem mais câmera escura, não tem, mas o “se” a foto sair bem. Não ficou a contento deleta e faz novamente e ainda dá para monitorar em Studio a foto sendo feita na tela do computador, já em tamanho grande.
O Raw é um recurso muito usado em fotos externas, onde na há esta possibilidade de monitoramento, a não ser pela pequena telinha da maquina, que não é exatamente precisa, ainda.
O Raw  é um recurso principalmente útil, por quem não vivenciou a longo prazo o tempo do filme, ele é considerado o negativo ajustável do digital,ele permite corrigir erros, melhorar uma foto em questões de fotometragem e temperatura de cor, que agora
Mudou o nome para White - Balance e granulação, o que atualmente ganhou o nome de “ruído”
Quando o fotografo possui experiência, e sabe configurar a sua maquina, a foto sai da maquina praticamente pronta, a não ser que ela tem sido planejada para ser alterada depois. Como no caso dos fundos e para correção de pequenos defeitos no que foi fotografado(e não percebido na hora em certos casos), seja uma pessoa ou um prédio.
Depender do Raw, é como usar uma muleta, sem um motivo real, como em um acidente.
Usar o Raw para fazer o que não foi viável fazer na hora de fotografar, é uma vantagem, que não existia no tempo do filme.
A Foto abaixo é de uma Nikon Coopix P500, tal e qual saiu da maquina, ela é um jpg, e só teve um pequeno ajuste no brilho.(a maquina acima não faz Raw).Na hora de bater eu só configurei o White - Balance para nublado.

O Tão falado LIGHTROOM
Para quem domina o photoshop, o LightRoom é só uma ferramenta para agilizar o ajuste em um lote de fotos. È uma ferramenta de produção.Totalmente dispensável, para quem sabe configurar sua câmera, e para quem conhece a fundo o Photoshop
Usado junto com o Raw por novos fotógrafos, formam não uma bengala, mas um par de muletas.
Finalizando:Câmera digital = maquina configurada+fotografo experiente+photoshop, se faltar um dos 3 itens, só com a bengala ou o par de muletas acima citados.
CAMERAS DIGITAIS
Não existe a melhor câmera, existe sim o melhor fotografo como um todo, sem os mitos acima.
No digital mudou a técnica e o vocabulário.Mas a fotografia só ficou mais ágil e até certo ponto mais segura.
7.O Mito dos Mitos
Deixei este para o final. Como sobremesa.O maior formador de opiniões erradas,na realidade ele não é um mito e sim um fato,que é conhecido como MÍDIA.E é,em nome de seu cliente, o fabricante de produtos de consumo ,que ele cria falsas esperanças com o propósito de vender.Nem que seja por tempo limitado .Vender, vender e vender

Yosulf Karsh* Biografia e  fotos disponiveis neste blog no inicio