sábado, 4 de fevereiro de 2012

OS 7 MITOS FOTOGRÁFICOS


Existem Mitos na fotografia?
Se você pensa que não, esta enganado, eles existem sim como forma 
de linguagem,criados pela mídia para identificar algo que aparentemente é
novo mas  na realidade existe com outro nome.
São eles:
Introdução.
O Mais antigo e comum, que virou até um ditado é “que a maquina não
faz o fotografo”.
Embora existam câmeras amadoras, semi-profissionais e profissionais
que tem as suas diferenças em preço e recursos, todas elas fazem fotos
E a única coisa que realmente faz uma grande diferença é quem as opera
e o que é produzido com elas.Por esta razão que há bons e maus fotógrafos.
Não adianta ter a melhor câmera e ser um péssimo operador e um fraco criador
de imagens.
Grandes fotógrafos, como o renomado Henri Cartier Bresson, tinha em sua época
o que de melhor existia,mas que hoje é considerado obsoleto, em razão da evolu-
cão tecnológica das câmeras e mais recente da fotografia digital.
Cartier-Bresson, hoje não seria um herói tão celebrado, seria apenas um bom
fotografo em relação as suas idéias e criatividade.
Mito 1
Recentemente, baseado em uma antiga opinião de 1959, quando as lentes Zoom
foram criadas, o que inicialmente não era bom, se tornou em algo extremamente
prático, e até se dividiu em “famílias”de zoom.
E o que seriam estas “famílias”?
As objetivas são classificadas em 3 grupos, as grande angulares, que vai desde o
 “olho de peixe” até a 35 mm, que é um pouco mais angulosa, que uma objetiva normal.
Ver Figura:
Em seguida vêm às chamadas “meia tele” que vai da 85mm, até a 135mm.Elas são
chamadas assim porque aproximam, a imagem de forma ideal para o retrato, corri-
jindo distorções causadas pelas grande angulares e objetivas normais, quando muito
próximas do modelo.
Exemplo: Você pode fazer um retrato de meio corpo, com uma leve distorção, quase
imperceptível (se não for comparada) de uma pessoa.Mas nunca um close de rosto,
facilmente visível.
Tanto que as câmeras amadoras digitais, possuem um zoom justamente para isto.
O operador de uma câmera esta desinformado , ou seja o simples amador, faz foto-
grafias distorcidas e nem percebe e ai diz:
“Em fotografia eu fico gorda”, o que não corresponde a uma verdade e sim a
uma falta de conhecimento.
Dando continuidade a Família zoom, vem as tele objetivas, que começa com 200
mm, 4 vezes o tamanho da “normal” e vão até 1000mm ou mais.
Em Studio, a preferida dos fotógrafos é a 70-200, porque ela vai desde uma pré-meia
tele até o nível 1 das tele objetivas, em seguida em a 50-300,que é uma objetiva única
Que engloba desde uma normal até um tele de bom alcance, mesmo fora do Studio.
Enfim existe uma diversificada variedade de zoom, para atender os mais diversos
Fotógrafos em suas especialidades.
Mito 2
Como explicado acima, houve uma grande evolução nos zoom desde a sua criação.
Uma objetiva fixa é boa, mas não é melhor que um zoom atual, em razão dela servir a
Um único e especifico fim.Caso contrario, o Fotografo seria obrigado a carregar
uma serie de objetivas fixas, uma para cada fim determinado.
(as antigas câmeras amadoras, não possuíam zoom)
Em um Studio, até seria viável ter objetivas fixas, nas na melhor hora de um impulso
de criação, ou quando se esta fotografando uma inquieta criança, o zoom tem o seu papel fundamental.
Quero dizer, tudo é uma questão de tempo, na fotografia moderna.
Eu poderia fazer uma comparação do flash a luz continua do passado.
Tanto os modernos flashes de reportagem, como os de Studio evoluíram a ponto de
tornar a luz continua destinado apenas ao cinema e TV.
Mas nem sempre foi assim, grandes mestres do passado, como Yosulf Karsh*, fazia do termo foto-grafia, escrever com a luz e com as maquinas de grande formato a sua
Ferramenta de trabalho.Hoje substituídas pelas maquinas de pequeno, 35 mm ou DSLR.e as de médio formato como as Hasselblad e outras.
E conforme o numero de megapixels aumenta, nas DSLR com sensor Full Frame, menor serão as chances dos médio  e grande formato continuar a existir.
Mito 3
O mais “engraçado” dos mitos atuais é o mito do Full-Frame, que traduzido ao pé da letra significa, quadro inteiro.
Mas quadro inteiro de que?
No tempo do filme,o chamado pequeno formato ou 35mm, tinha como medida padrão,
24 x 36 mm, que nada mais é que o full-frame.
Mas porque esta historia de full-frame agora?
É simples, na criação dos primeiros sensores  de câmeras digitais, o que era possível fazer eram sensores pequenos, que mesmo em câmeras semi profissionais ia até 2mp.
Eu pessoalmente quase comprei no entusiasmo uma câmera assim, o que felizmente impediu foi seu alto preço.
Dois anos depois em 2004, comprei o maximo que existia na época uma Nikon D100 de 6mp que até hoje faz imagens satisfatórias, com limite de tamanho, em Studio .
Ainda hoje, os sensores pequenos continuam sendo usado em celulares, que como nas
maquinas fotográficas propriamente ditas, estão evoluindo. Como mais uma facilidade de se ter um telefone, com uma boa câmera e conexão na internet.Mas telefone não é mito e sim mais um conforto da modernidade.
E a cada dia que passa os sensores vão se tornando maiores, a ponto da ompacta(antigo nome de câmera amadora) a ter sensores maiores como o da pioneira Canon Gx1, o maior sensor de todas as compactas até hoje.
Obs: Dependendo dos modelos de câmera de uma mesma marca, no caso Nikon, o Full Frame pode variar de modelo para modelo.

Mito 4
A Câmera compacta é para amadores e não profissionais.
Isto é uma meia-verdade, porque, em determinadas situações, já que as câmeras semi-profissionais e profissionais tem uma vida útil, é cada vez maior o numero de profissionais que usam uma compacta de primeira linha, como as Canon da serie G e as Nikon da serie Coolpix, como maquina substituirá em trabalhos de caráter documental,ou como estepe em reportagem.
Uma Canon G11, por exemplo, produz uma imagem igual a uma Canon Mark II, em determinadas situações onde os recursos de uma profissional, não terão que ser usados.
È Claro que num evento esportivo , a profissional “fala bem mais alto”.
Seria como ter um carro 1.8, completo,  para ir trabalhar todos os dias e uma Mercedes Bens, em uma viagem.Usar a mesma Mercedes Bens para tudo resulta em um tempo menor de uso da mesma, como em uma maquina profissional.
Mito 5
O fotografo tem que saber falar inglês fluente.
Em programa patrocinado por uma escola de inglês,esta é uma meia verdade.Os argumentos citados, configuração das maquinas, softers em inglês e manuais das maquinas não procedem.As configurações já podem ser escolhidas na própria maquina ao acertar o relógio dela e data, na língua que preferir.O principal softer, o photoshop tem sua versão, também em Português e os manuais, que acompanham as maquinas são sempre em 2 línguas, podendo o manual em português ser baixado da internet.
É claro e útil, qualquer pessoa falar inglês seja ele fotografo ou não. E para ser fotografo no estrangeiro não basta falar só a língua fluente, como qualquer outro trabalho, ou carreira artística, vai depender muito da qualidade intelectual e técnica de cada um, e a disponibilidade de começar de baixo em outro país.Estrelas da fotografia brasileira, badalados no país foram para lá e voltaram.
Saudade do feijãozinho com arroz? Não, Lá os que voltaram era só mais um no mercado de trabalho.O Fotografo mineiro Sebastião Salgado foi um que foi e ficou, isto porque ele provou não ser “mais um” e sim um fotografo especial, sobre todos os pontos de vista.
Mito 6 – 0 mito duplo.
A fotografia em Raw, e o programa LightRoom.
No tempo do filme, se fotografava as escuras, como escuro era o laboratório chamado de “câmera escura”, com sua luzes vermelhas e químicos.
O Fotografo profissional principalmente sabia como a fotografia deveria “sair”, mas isto não lhe garantia uma total segurança.Dai surgiram os gênios da fotografia, que tinha o poder de dominar uma técnica e fazer um diferencial sobre os demais.
O amador coitado, ficava alegre, quanto” suas fotos saíram”, era uma façanha!!!
Com a mudança de analógico para digital,perdeu a graça para os gênios do passado que faziam vôos cegos e se davam bem, e muitos ainda estão relutantes, até que o ultimo filme deixe de ser fabricado.
A Famosa Kodak, inventora do digital, deu um tiro no pé.Foi pioneira mas os japoneses e asiáticos tomaram a dianteira e dominam o novo mundo digital.Tanto que agora a Kodak após mais de 100 anos em atividade esta a beira de uma falência já anunciada.
O digital foi uma revolução, que primeiro acabou com a Polaroid e suas fotos instantâneas, e agora desafia os fotógrafos mais antigos a migrarem de corpo e alma para o novo. Dizem uns que como ter que aprender tudo de novo.
Na realidade não é um aprender de novo, o fotografo que foi fotografo sempre será o mesmo, o que muda são que agora não tem mais câmera escura, não tem, mas o “se” a foto sair bem. Não ficou a contento deleta e faz novamente e ainda dá para monitorar em Studio a foto sendo feita na tela do computador, já em tamanho grande.
O Raw é um recurso muito usado em fotos externas, onde na há esta possibilidade de monitoramento, a não ser pela pequena telinha da maquina, que não é exatamente precisa, ainda.
O Raw  é um recurso principalmente útil, por quem não vivenciou a longo prazo o tempo do filme, ele é considerado o negativo ajustável do digital,ele permite corrigir erros, melhorar uma foto em questões de fotometragem e temperatura de cor, que agora
Mudou o nome para White - Balance e granulação, o que atualmente ganhou o nome de “ruído”
Quando o fotografo possui experiência, e sabe configurar a sua maquina, a foto sai da maquina praticamente pronta, a não ser que ela tem sido planejada para ser alterada depois. Como no caso dos fundos e para correção de pequenos defeitos no que foi fotografado(e não percebido na hora em certos casos), seja uma pessoa ou um prédio.
Depender do Raw, é como usar uma muleta, sem um motivo real, como em um acidente.
Usar o Raw para fazer o que não foi viável fazer na hora de fotografar, é uma vantagem, que não existia no tempo do filme.
A Foto abaixo é de uma Nikon Coopix P500, tal e qual saiu da maquina, ela é um jpg, e só teve um pequeno ajuste no brilho.(a maquina acima não faz Raw).Na hora de bater eu só configurei o White - Balance para nublado.

O Tão falado LIGHTROOM
Para quem domina o photoshop, o LightRoom é só uma ferramenta para agilizar o ajuste em um lote de fotos. È uma ferramenta de produção.Totalmente dispensável, para quem sabe configurar sua câmera, e para quem conhece a fundo o Photoshop
Usado junto com o Raw por novos fotógrafos, formam não uma bengala, mas um par de muletas.
Finalizando:Câmera digital = maquina configurada+fotografo experiente+photoshop, se faltar um dos 3 itens, só com a bengala ou o par de muletas acima citados.
CAMERAS DIGITAIS
Não existe a melhor câmera, existe sim o melhor fotografo como um todo, sem os mitos acima.
No digital mudou a técnica e o vocabulário.Mas a fotografia só ficou mais ágil e até certo ponto mais segura.
7.O Mito dos Mitos
Deixei este para o final. Como sobremesa.O maior formador de opiniões erradas,na realidade ele não é um mito e sim um fato,que é conhecido como MÍDIA.E é,em nome de seu cliente, o fabricante de produtos de consumo ,que ele cria falsas esperanças com o propósito de vender.Nem que seja por tempo limitado .Vender, vender e vender

Yosulf Karsh* Biografia e  fotos disponiveis neste blog no inicio

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