quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cinema e Fotografia Digital-Evolução


Cinema e Fotografia têm algo em comum ?
A resposta, mas obvia é que cinema é fotografia em movimento, mas não apenas isto cinema tem som e fotografia não.
Na década de 20 começou o cinema falado, algo que revolucionou e fez com que
Grandes atores encerrassem suas carreiras e surgisse uma nova geração que agora
Teria que falar e não apenas fazer gestos.
O Falar é claro envolve decorar textos, entonação de voz etc., e por este motivo,
Os atores existentes teriam que se adaptar a nova tecnologia.
Isto é o que mostra o filme mudo de 2011, “O Artista”.Um empreendimento muito bem sucedidos em produzir um filme novo, com todas as características, nos mínimos detalhes de um filme antigo, mudo e em preto e branco,provavelmente filmado com filme
Veja o que diz a Wikipédia:
 
O Artista
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
França
 Estados Unidos
2011 •  p&b
Elenco original Jean Dujardin
Bérénice Bejo
Gênero Comédia
Drama
Romance
Idioma original Mudo
Estúdio La Petite Reine
Lançamento    França 12 de outubro de 2011
Brasil 10 de fevereiro de 2012

The Artist (conhecido no Brasil e em Portugal como O Artista) é um filme mudo com produção francesa e americana[2] de 2011, do gênero comédia-dramática, e que conta a história de um ator em declínio e uma atriz em ascensão enquanto o cinema mudo sai de moda, sendo substituído pelo cinema falado e se passa em Hollywood entre os anos 1927 e 1932. O filme foi dirigido por Michel Hazanavicius, com um elenco composto por Jean Dujardin, Bérénice Bejo, James Cromwell, Missi Pyle, Penelope Ann Miller e John Goodman.

O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no Festival de Cannes. O diretor Michel Hazanavicius sempre fantasiou em fazer um filme mudo durante muitos anos porque muitos dos cineastas que ele admira vieram dessa era, e por causa da natureza predominante da imagem no formato. De acordo com o diretor, seu desejo de fazer um filme mudo não foi recebido de forma séria inicialmente, porém depois do sucesso de OSS 117: Le Caire nid d'espions e OSS 117 : Rio ne répond plus, produtores começaram a expressar interesse. A versão francesa do filme foi regularmente lançada em 12 de outubro de 2011 através da Warner Bros França. A Weinstein Company comprou os direitos de distribuição para os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. O filme foi lançado nos Estados Unidos em 25 de novembro de 2011.

The Artist foi geralmente aclamado pela crítica mundial, e venceu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes, onde o filme estreou. Recebeu seis indicações ao Globo de Ouro, e venceu em três categorias, Melhor Filme - Comédia ou Musical, Melhor Trilha Sonora e Melhor Ator - Comédia ou Musical (Jean Dujardin). Em janeiro de 2012, o filme foi nomeado para doze BAFTA[3] e dez Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original para Michel Hazanavicius, Melhor Ator para (Jean Dujardin), e Melhor Atriz Coadjuvante para (Bérénice Bejo).

Sinopse

Em 1927, estrela de Cinema Mudo George Valentin (Jean Dujardin) vai assistir a estréia de seu último filme, A Affair russo. Fora do teatro, Valentin está posando para fotos para a imprensa, quando uma mulher jovem, "Peppy Miller" (Bérénice Bejo), admirando Valentin de uma multidão cheia de fãs, deixa cair a bolsa. Ela se abaixa para pegá-lo e é acidentalmente empurra Valentin, que reage graciosamente e faz um show para os fotógrafos da imprensa. No dia seguinte, Miller se encontra na primeira página da revista "Variety"' com o título "Quem é essa menina?". Mais tarde, Miller faz testes como uma dançarina e está "cotada" por Valentin, que insiste que ela tem uma parte em Kinograph Studios próxima produção, apesar das objeções do chefe do estúdio, Al Zimmer (John Goodman). Com um pouco de orientação de Valentin, Miller sobe lentamente através da indústria, ganhando mais proeminentes papéis principais.

Dois anos mais tarde, Zimmer anuncia o fim da produção de Filmes mudos em Kinograph Studios, mas Valentin é indiferente, insistindo que o som é apenas uma moda passageira. Ele decide produzir e dirigir seu próprio filme silencioso, financiando-o. O filme estréia no mesmo dia do filme de Miller que tem som, que também coincide com o "Crash de 1929". Agora a única chance de Valentin de evitar a falência é para o seu filme para ser um sucesso. Infelizmente o público migram para filme de Miller, e Valentin está arruinado. Sua esposa, Doris (Penelope Ann Miller), chuta para fora, e ele se muda para um apartamento com seu criado, Clifton (James Cromwell). Peppy Miller passa a se tornar uma estrela de Hollywood.

Mais tarde, o Valentin na falência, é forçado a leiloar todos os seus pertences pessoais, e Clifton incêndios, que está relutante em deixar Valentin apesar do fato de que o ator não pagou a ele por um ano. Desesperado e bêbado, Valentin define uma partida para o celulóide, onde filmou seus filmes anteriores, e está preso em sua casa como o fogo se alastra. Seu cão atrai a ajuda de um policial por perto, e depois de ser resgatado Valentin é hospitalizado por ferimentos sofridos no incêndio. Miller visita o hospital e pede para ele ser transferido para sua casa para se recuperar. Ele acorda em uma cama lá, para descobrir que Clifton agora está trabalhando para Miller.

Miller insiste que Valentin co-estrele seu próximo filme, ameaçando sair Kinograph Studios se Zimmer não concordar com seus termos. Depois Valentin descobre que Miller tinha comprado todos os seus efeitos leiloados, ele retorna ao seu apartamento incendiado. Miller chega, em pânico, e descobre que Valentin está prestes a tentar o suicídio. Os dois se reconciliem, e lembrando que ele é uma excelente dançarina, Miller convence Zimmer para deixá-los fazer um musical juntos.

O som finalmente aparece quando começa a cena de dança com Miller e Valentin. Uma vez que a coreografia é completa, Zimmer chama de "Corta! Perfeito. Bonito. Você poderia me dar mais uma?" Valentin, em sua primeira linha audível, responde: "Com prazer", em um forte "sotaque" francês.
Elenco

    Jean Dujardin como George Valentin
    Bérénice Bejo como Peppy Miller
    Uggie como Jack (o Cachorro)
    John Goodman como Al Zimmer
    James Cromwell como Clifton
    Penelope Ann Miller como Doris
    Missi Pyle como Constance
    Malcolm McDowell como The Butler

Produção

O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no Festival de Cannes. O diretor Michel Hazanavicius sempre fantasiou em fazer um filme mudo durante muitos anos porque muitos dos cineastas que ele admira vieram dessa era, e por causa da natureza predominante da imagem no formato. De acordo com o diretor, seu desejo de fazer um filme mudo não foi recebido de forma séria inicialmente, porém depois do sucesso de OSS 117: Le Caire Nid d'Espions e OSS 117: Rio Ne Répond Plus, produtores começaram a expressar interesse. A formação da narrativa começou com o desejo de Hazanavicius de trabalhar novamente com os atores Jean Dujardin e Bérénice Bejo. Ele escolheu a forma de melodrama principalmente por achar que os melhores filmes da época eram melodramas. O diretor realizou pesquisas intensivas sobre a Hollywood da década de 1920 e estudou vários filmes para poder encontrar as técnicas certas para fazer a história compreensível, evitando o uso extensivo de legendas. O roteiro levou quatro meses para ficar pronto

O elenco era uma mistura de atores franceses e americanos. As filmagens duraram sete semanas em locação na cidade de Los Angeles. Durante as gravações, Hazanavicius tocou músicas de filmes clássicos da época enquanto os atores realizavam suas cenas
Lançamento

O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no Festival de Cannes. The Artist foi inicialmente anunciado como um filme fora da competição, porém isso foi alterado uma semana antes do início do festival. O lançamento na França ocorreu em 12 de outubro de 2011 por meio da Warner Bros. France. A The Weinstein Company comprou os direitos de distribuição para os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Não há previsão de estréia no Brasil.
Recepção

The Artist foi muito bem recebido pela crítica especializada. No site Rotten Tomatoes, o filme possui um indícide de aprovação de 98%, baseado em 50 resenhas, com uma nota média de 8,8 e o consendo de, "Um tributo a mágica do cinema mudo. The Artist é um filme esperto e jubiloso com maravilhosas interpretações e um estilo visual que sobra".[9] Por comparação, no agregador Metacritic, o filme tem o indíce de 82/100, baseado em 12 resenhas, indicando "aclamação universal".[10]

Mark Adams do Screen Daily chamou o filme de um verdadeiro prazer, "impulsionado elegantemente apresentada pela deliciosa performances de Jean Dujardin e Bérénice Bejo é o mais improvável dos filmes para sentir-se bem." Ele acrescentou no entanto: "O filme se sente um pouco lento para o final do primeiro terço como a música é um pouco repetitivo e os intertítulos são freqüentes, mas Hazanavicius consegue dar ao filme um senso real de charme e calor, e os fãs de cinema estarão competindo para detectar referências visuais e musicais".

Peter Bradshaw, do The Guardian descreveu como o filme "tinha-me ficado de pé aplaudindo todo os créditos finais" e afirmou "Eu não posso esperar para vê-lo novamente".
 Fotografia Digital x Cinema
Mas o meu ponto em questão, não é apenas o cinema, mas sim a comparação com a
Fotografia digital.
Na fotografia digital aconteceu a mesma coisa que no cinema , na transição de mudo
Para falado, a relutância em mudar de repente.
No cinema, como indústria, a mudança foi total e imediata, sem volta. Ou todos se adaptavam a nova tecnologia, ou desistiam de suas profissões.Foi o caso do ator principal do filme, que tentou de todas as maneiras permanecer no que ele sabia fazer bem, atuar no cinema mudo.Após muitas tentativas ele se vê pobre e desesperado provoca um incêndio de seus filmes.Salvo por seu fiel cão, ele sobrevive e é ajudado financeiramente por sua velha companheira de filmes, que ele conheceu por acaso no auge de sua fama.
No caso da fotografia, ainda temos filmes, e se consegue materiais, sabe-se La até quando, para os que relutam em fotografar com filmes. Eu classifico este movimento
De conservador e saudosista, com seus dias contados e agora com a falência da Kodak, outras concorrentes estarão fadadas ao mesmo fim, tal como os profissionais que ainda atuam nesta área de laboratório analógico.
Na verdade, desde os anos 90, vem se sentindo uma baixa de qualidade e durabilidade, nos filmes e papeis analógicos (ou papeis fotográficos não resinados).
A adaptação ao novo, ao contrario de que se passava no passado está cheia de referencias, tutoriais na internet, cursos e maquinam cada vez mais perfeitas, permitindo ao usuário a utilização de programas, que vieram para encurtar o caminho entre uma idéia, a criação, e a fotografia propriamente dita.
Um grande trunfo é a focalização eletrônica, cada vez mais precisa, até nas câmeras amadoras. Outra são softers, que nos ajudam a melhorar em minutos, qualquer fotografia.O antigo ideal da Polaroid, ver a foto na hora, tornou-se no digital uma realidade e abriu caminhos maiores a criatividade.
É claro que toda esta tecnologia, não matou o artista, a pessoa que comanda estas novas maquinas.Ela continua a ser como no tempo do filme, em se tratando de ser ou não um bom fotografo.Quem foi bom fotografo na época analógica, tem agora uma chance maior de ser ainda melhor.Quem esta começando nesta área, tem uma chance muito mais veloz de se tornar um bom fotografo, tudo isto vai depender de seu nível cultural e artístico.
Tal como a maquina  não faz o fotografo, a fotografia digital, não é uma varinha de condão, não torna ninguém fotografo, assim num passe de mágica
Aceitar e se adaptar as novas tecnologias é a chave do futuro,se perguntar que si, se tornou mais fácil, a resposta é não.Apenas mais rápido.

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