Cinema e Fotografia têm algo em comum ?
A resposta, mas obvia
é que cinema é fotografia em movimento, mas não apenas isto cinema tem som e
fotografia não.
Na década de 20 começou o cinema falado, algo que revolucionou
e fez com que
Grandes atores encerrassem suas carreiras e surgisse uma
nova geração que agora
Teria que falar e não apenas fazer gestos.
O Falar é claro envolve decorar textos, entonação de voz etc.,
e por este motivo,
Os atores existentes teriam que se adaptar a nova
tecnologia.
Isto é o que mostra o filme mudo de 2011, “O Artista”.Um
empreendimento muito bem sucedidos em produzir um filme novo, com todas as
características, nos mínimos detalhes de um filme antigo, mudo e em preto e
branco,provavelmente filmado com filme
Veja o que diz a Wikipédia:
O Artista
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
França
Estados Unidos
2011 • p&b
Elenco original Jean Dujardin
Bérénice Bejo
Gênero Comédia
Drama
Romance
Idioma original Mudo
Estúdio La
Petite Reine
Lançamento França 12
de outubro de 2011
Brasil 10 de fevereiro de 2012
The Artist (conhecido no Brasil e em Portugal como O
Artista) é um filme mudo com produção francesa e americana[2] de 2011, do
gênero comédia-dramática, e que conta a história de um ator em declínio e uma
atriz em ascensão enquanto o cinema mudo sai de moda, sendo substituído pelo
cinema falado e se passa em Hollywood entre os anos 1927 e 1932. O filme foi
dirigido por Michel Hazanavicius, com um elenco composto por Jean Dujardin,
Bérénice Bejo, James Cromwell, Missi Pyle, Penelope Ann Miller e John Goodman.
O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no
Festival de Cannes. O diretor Michel Hazanavicius sempre fantasiou em fazer um
filme mudo durante muitos anos porque muitos dos cineastas que ele admira
vieram dessa era, e por causa da natureza predominante da imagem no formato. De
acordo com o diretor, seu desejo de fazer um filme mudo não foi recebido de
forma séria inicialmente, porém depois do sucesso de OSS 117: Le Caire nid
d'espions e OSS 117 : Rio ne répond plus, produtores começaram a expressar
interesse. A versão francesa do filme foi regularmente lançada em 12 de outubro
de 2011 através da Warner Bros França. A Weinstein Company comprou os direitos
de distribuição para os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. O filme foi
lançado nos Estados Unidos em 25 de novembro de 2011.
The Artist foi geralmente aclamado pela crítica mundial, e
venceu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes, onde o filme estreou.
Recebeu seis indicações ao Globo de Ouro, e venceu em três categorias, Melhor
Filme - Comédia ou Musical, Melhor Trilha Sonora e Melhor Ator - Comédia ou
Musical (Jean Dujardin). Em janeiro de 2012, o filme foi nomeado para doze
BAFTA[3] e dez Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro
Original para Michel Hazanavicius, Melhor Ator para (Jean Dujardin), e Melhor
Atriz Coadjuvante para (Bérénice Bejo).
Sinopse
Em 1927, estrela de Cinema Mudo George Valentin (Jean
Dujardin) vai assistir a estréia de seu último filme, A Affair russo. Fora do
teatro, Valentin está posando para fotos para a imprensa, quando uma mulher
jovem, "Peppy Miller" (Bérénice Bejo), admirando Valentin de uma
multidão cheia de fãs, deixa cair a bolsa. Ela se abaixa para pegá-lo e é
acidentalmente empurra Valentin, que reage graciosamente e faz um show para os
fotógrafos da imprensa. No dia seguinte, Miller se encontra na primeira página
da revista "Variety"' com o título "Quem é essa menina?".
Mais tarde, Miller faz testes como uma dançarina e está "cotada" por
Valentin, que insiste que ela tem uma parte em Kinograph Studios
próxima produção, apesar das objeções do chefe do estúdio, Al Zimmer (John
Goodman). Com um pouco de orientação de Valentin, Miller sobe lentamente
através da indústria, ganhando mais proeminentes papéis principais.
Dois anos mais tarde, Zimmer anuncia o fim da produção de
Filmes mudos em
Kinograph Studios, mas Valentin é indiferente, insistindo que
o som é apenas uma moda passageira. Ele decide produzir e dirigir seu próprio
filme silencioso, financiando-o. O filme estréia no mesmo dia do filme de Miller
que tem som, que também coincide com o "Crash de 1929". Agora a única
chance de Valentin de evitar a falência é para o seu filme para ser um sucesso.
Infelizmente o público migram para filme de Miller, e Valentin está arruinado.
Sua esposa, Doris (Penelope Ann Miller), chuta para fora, e ele se muda para um
apartamento com seu criado, Clifton (James Cromwell). Peppy Miller passa a se
tornar uma estrela de Hollywood.
Mais tarde, o Valentin na falência, é forçado a leiloar
todos os seus pertences pessoais, e Clifton incêndios, que está relutante em deixar Valentin
apesar do fato de que o ator não pagou a ele por um ano. Desesperado e bêbado,
Valentin define uma partida para o celulóide, onde filmou seus filmes
anteriores, e está preso em sua casa como o fogo se alastra. Seu cão atrai a
ajuda de um policial por perto, e depois de ser resgatado Valentin é
hospitalizado por ferimentos sofridos no incêndio. Miller visita o hospital e
pede para ele ser transferido para sua casa para se recuperar. Ele acorda em
uma cama lá, para descobrir que Clifton agora está trabalhando para Miller.
Miller insiste que Valentin co-estrele seu próximo filme,
ameaçando sair Kinograph Studios se Zimmer não concordar com seus termos.
Depois Valentin descobre que Miller tinha comprado todos os seus efeitos
leiloados, ele retorna ao seu apartamento incendiado. Miller chega, em pânico,
e descobre que Valentin está prestes a tentar o suicídio. Os dois se
reconciliem, e lembrando que ele é uma excelente dançarina, Miller convence Zimmer
para deixá-los fazer um musical juntos.
O som finalmente aparece quando começa a cena de dança com
Miller e Valentin. Uma vez que a coreografia é completa, Zimmer chama de
"Corta! Perfeito. Bonito. Você poderia me dar mais uma?" Valentin, em
sua primeira linha audível, responde: "Com prazer", em um forte
"sotaque" francês.
Elenco
Jean Dujardin como
George Valentin
Bérénice Bejo como
Peppy Miller
Uggie como Jack (o
Cachorro)
John Goodman como
Al Zimmer
James Cromwell
como Clifton
Penelope Ann Miller como Doris
Missi Pyle como
Constance
Malcolm McDowell
como The Butler
Produção
O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no
Festival de Cannes. O diretor Michel Hazanavicius sempre fantasiou em fazer um
filme mudo durante muitos anos porque muitos dos cineastas que ele admira
vieram dessa era, e por causa da natureza predominante da imagem no formato. De
acordo com o diretor, seu desejo de fazer um filme mudo não foi recebido de
forma séria inicialmente, porém depois do sucesso de OSS 117: Le Caire Nid
d'Espions e OSS 117: Rio Ne Répond Plus, produtores começaram a expressar
interesse. A formação da narrativa começou com o desejo de Hazanavicius de
trabalhar novamente com os atores Jean Dujardin e Bérénice Bejo. Ele escolheu a
forma de melodrama principalmente por achar que os melhores filmes da época
eram melodramas. O diretor realizou pesquisas intensivas sobre a Hollywood da
década de 1920 e estudou vários filmes para poder encontrar as técnicas certas
para fazer a história compreensível, evitando o uso extensivo de legendas. O
roteiro levou quatro meses para ficar pronto
O elenco era uma mistura de atores franceses e americanos.
As filmagens duraram sete semanas em locação na cidade de Los Angeles. Durante
as gravações, Hazanavicius tocou músicas de filmes clássicos da época enquanto
os atores realizavam suas cenas
Lançamento
O filme estreou no dia 15 de maio de 2011 em competição no
Festival de Cannes. The Artist foi inicialmente anunciado como um filme fora da
competição, porém isso foi alterado uma semana antes do início do festival. O
lançamento na França ocorreu em 12 de outubro de 2011 por meio da Warner Bros.
France. A The Weinstein Company comprou os direitos de distribuição para os
Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Não há previsão de estréia no Brasil.
Recepção
The Artist foi muito bem recebido pela crítica
especializada. No site Rotten Tomatoes, o filme possui um indícide de aprovação
de 98%, baseado em 50 resenhas, com uma nota média de 8,8 e o consendo de,
"Um tributo a mágica do cinema mudo. The Artist é um filme esperto e
jubiloso com maravilhosas interpretações e um estilo visual que sobra".[9]
Por comparação, no agregador Metacritic, o filme tem o indíce de 82/100,
baseado em 12 resenhas, indicando "aclamação universal".[10]
Mark Adams do Screen Daily chamou o filme de um verdadeiro
prazer, "impulsionado elegantemente apresentada pela deliciosa
performances de Jean Dujardin e Bérénice Bejo é o mais improvável dos filmes
para sentir-se bem." Ele acrescentou no entanto: "O filme se sente um
pouco lento para o final do primeiro terço como a música é um pouco repetitivo
e os intertítulos são freqüentes, mas Hazanavicius consegue dar ao filme um
senso real de charme e calor, e os fãs de cinema estarão competindo para
detectar referências visuais e musicais".
Peter Bradshaw, do The Guardian descreveu como o filme
"tinha-me ficado de pé aplaudindo todo os créditos finais" e afirmou
"Eu não posso esperar para vê-lo novamente".
Fotografia Digital x Cinema
Mas o meu ponto em questão, não é apenas o cinema, mas sim a
comparação com a
Fotografia digital.
Na fotografia digital aconteceu a mesma coisa que no cinema
, na transição de mudo
Para falado, a relutância em mudar de repente.
No cinema, como indústria, a mudança foi total e imediata,
sem volta. Ou todos se adaptavam a nova tecnologia, ou desistiam de suas
profissões.Foi o caso do ator principal do filme, que tentou de todas as
maneiras permanecer no que ele sabia fazer bem, atuar no cinema mudo.Após
muitas tentativas ele se vê pobre e desesperado provoca um incêndio de seus
filmes.Salvo por seu fiel cão, ele sobrevive e é ajudado financeiramente por
sua velha companheira de filmes, que ele conheceu por acaso no auge de sua
fama.
No caso da fotografia, ainda temos filmes, e se consegue
materiais, sabe-se La até quando, para os que relutam em fotografar com filmes.
Eu classifico este movimento
De conservador e saudosista, com seus dias contados e agora
com a falência da Kodak, outras concorrentes estarão fadadas ao mesmo fim, tal
como os profissionais que ainda atuam nesta área de laboratório analógico.
Na verdade, desde os anos 90, vem se sentindo uma baixa de
qualidade e durabilidade, nos filmes e papeis analógicos (ou papeis
fotográficos não resinados).
A adaptação ao novo, ao contrario de que se passava no
passado está cheia de referencias, tutoriais na internet, cursos e maquinam
cada vez mais perfeitas, permitindo ao usuário a utilização de programas, que
vieram para encurtar o caminho entre uma idéia, a criação, e a fotografia
propriamente dita.
Um grande trunfo é a focalização eletrônica, cada vez mais
precisa, até nas câmeras amadoras. Outra são softers, que nos ajudam a melhorar
em minutos, qualquer fotografia.O antigo ideal da Polaroid, ver a foto na hora,
tornou-se no digital uma realidade e abriu caminhos maiores a criatividade.
É claro que toda esta tecnologia, não matou o artista, a
pessoa que comanda estas novas maquinas.Ela continua a ser como no tempo do
filme, em se tratando de ser ou não um bom fotografo.Quem foi bom fotografo na
época analógica, tem agora uma chance maior de ser ainda melhor.Quem esta
começando nesta área, tem uma chance muito mais veloz de se tornar um bom
fotografo, tudo isto vai depender de seu nível cultural e artístico.
Tal como a maquina
não faz o fotografo, a fotografia digital, não é uma varinha de condão,
não torna ninguém fotografo, assim num passe de mágica
Aceitar e se adaptar as novas tecnologias é a chave do
futuro,se perguntar que si, se tornou mais fácil, a resposta é não.Apenas mais
rápido.
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