quinta-feira, 29 de setembro de 2011
David Drew Zingg Biografias 12
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
David Drew Zingg (Montclair, 14 de dezembro de 1923 — São
Paulo, 28 de julho de 2000) foi um fotógrafo e jornalista norte-americano. Em
1964 passou a morar no Brasil, a principio no Rio de Janeiro e depois em São
Paulo, tornando-se uma importante figura na vida cultural de ambas as cidades e
para a Bossa Nova.
David Zingg nasceu em Montclair, New Jersey, em 14 de
dezembro de 1923. Estudou na Universidade de Columbia, na cidade de Nova York,
onde anos mais tarde deu aulas de Jornalismo. Trabalhou na redação da NBC e foi
voluntário para a Força Aérea Americana na Segunda Guerra Mundial.
Estabeleceu-se na Inglaterra e mais tarde, após abandonar os combates,
tornou-se correspondente de guerra na França e Alemanha, para a Rádio do
Serviço Militar.
Em Nova York, Zingg foi editor, escritor e repórter para as
revistas Look e Life. Neste período tornou um fotógrafo-escritor free-lancer.
Morando em Nova York, Zingg viajou pelo mundo e contribuiu
com textos e fotografias para uma longa lista de publicações, incluindo Look,
Life, Esquire, Show, Town and Country, CG, Sports Illustrated, Vogue,
Interview, El Paseante, Zoom, Modern Photography, Popular Photography, New York
Times, London Sunday Telegraph e The Observer.
Acompanhou
diversas celebridades como
John Kennedy, Winston Churchill, Che Guevara, Marcel Duchamp, Lawrence Durrell,
Louis Armstrong, Duke Ellington, Bobby Short e Ella Fitzgerald. Muitos
deles se tornaram seus amigos.
Em 1959, Zingg desembarcou no Rio de Janeiro como um membro
da equipe do veleiro Ondine na corrida oceânica Buenos Aires-Rio, na qual ele
também fez a cobertura para Life e Sports Illustrated.
Encantado com o país, Zingg começou a viver uma versão
free-lancer da ponte aérea de longa distância entre Nova York e o Brasil. A
cobertura que ele fez sobre acontecimentos nacionais, incluindo a construção de
Brasília, apareceu em várias publicações americanas e britânicas. Esteve
presente na noite de abertura do Show de Bossa Nova apresentando Tom Jobim e
Vinicius de Moraes no Clube Bon Gourmet no Rio, e contribuiu na organização do
memorável Concerto de Bossa Nova no New York Carnegie Hall em 1962.
Em dezembro de 1964, Zingg foi para o Rio fazer um ensaio
fotográfico para a revista Look. Devido as chuvas ficou morando durante três
meses no Hotel Copacabana Palace e após este período passou a morar na casa do
arquiteto carioca Sérgio Bernardes. Com o passar do tempo Zingg decidiu viver
no Rio e começou a trabalhar para a revista Manchete, além de fotografar vários
filmes do Cinema Novo. Num curto período de tempo, Roberto Civita convidou-o
para tornar-se parte do time que estava produzindo uma revista mensal
inovadora: Realidade. Em 1978 Zingg mudou-se do Rio de janeiro para São Paulo.
Durante o período brasileiro, Zingg fotografou para um amplo
espectro de publicações brasileiras. Entre estas inclui-se Realidade, Manchete,
Playboy, VIP, Veja, Claudia, Elle, Quatro Rodas, Status, IstoÉ, Fotoptica,
Iris, Ícaro e Macmania. Também colaborou com os jornais Folha de S. Paulo, O
Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Jornal do Brasil, O Globo, Zero Hora e
Notícias Populares.
De 1987 a 2000 escreveu a Coluna “Tio Dave” para o jornal
Folha de São Paulo.
David Drew Zingg morreu dia 28 de julho de 2000, em São
Paulo, Brasil, de falência múltipla de órgãos após complicações resultantes de
uma cirurgia na próstata.
Zingg foi casado com Elizabeth Foulk (1950) e divorciou-se
em 1968. Juntos tiveram 3 filhos, Peter (1951), Christopher (1955) and Drew
(1957).
Mac
Zingg foi um
famoso entusiasta dos computadores Macintosh. Em um comercial de TV para a
revista Macmania, (agora Mac+), disse: ""o Mac é o meu amigo seu eu fosse gay ele seria meu
namorado."
Ligações externas
Barbra Streisand fotografada por David Zingg.
Capa da revista Sports Illustrated com John Kennedy, foto de
David Zingg
Curiosidade: Com
o vocalista e fotógrafo David Drew Zingg, a banda ganhou o prêmio de melhor
letra do Festival dos Festivais da TV Globo, em (1985), por "A Última Voz
do Brasil". Em 1988, o Joelho de Porco lançou o LP "18 Anos Sem
Sucesso", com repertório do pop americano pré-rock.
Comentário David
Zingg em Curitiba: Em 1974 ele
esteve em Curitiba, fotografando socialites em Studio improvisado na Galeria
Acaiaca.Na época eu tinha voltado a pouco tempo de Paris e trazia no meu
equipamento um filtro muito famoso e exclusivo na época o chamado
“Cross-Screen”, que produzia um realce de brilho em todo que refletia nele.Este
filtro era uma exclusividade de David Zingg e minha.E no estilo de David Zingg
eu comecei a fotografar socialites com este “efeito exclusivo”.Só em 1977
apareceu no mercado o tal filtro.
Inaugurou-se ai, um novo estilo de fotografar entre os
fotógrafos curitibanos.David Zingg deu o “start” e eu a continuação. E a partir daí começaram uma
nova safra de fotógrafos e fotografas, tudo graças ao “Tio Dave”...
Barbra Streisand 1962
Tão intensa, inquieta e provocante quanto os tempos em que viveu, a atriz Leila Diniz (1945-1972) foi tema de capa da revista REALIDADE em abril de 1971. Com o título “Olhos de Leila, boca de Leila, perfil de Leila, a reportagem ocupou oito páginas internas da publicação – cinco delas traziam apenas fotos da musa. Ali estava Leila em toda sua grandeza. O fotógrafo que registrou a atriz foi o celébre David Drew Zingg (1923-2000). Zingg criou um clima descontraído, Leila aparece com olhares sensuais e misteriosos, esbanjando teatralidade e desenvoltura diante da lente.
Das 12 fotos deste post, a maioria foi publicada na revista.
Nascido nos Estados Unidos, David Drew Zingg foi um dos nomes mais importantes da fotografia brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Tinha o olhar diferenciado e bastante moderno para a sua época. Extremamente hábil ao fotografar em cores, Zingg, hoje em dia, seria um fotógrafo com uma linguagem muito contemporânea. Vários de seus retratos de personalidades são clássicos da fotografia editoral brasileira, como por exemplo Pelé, João Gilberto e Vinicius de Morais.
Antes de chegar ao Brasil, Zingg tinha uma carreira consolidada nos Estados Unidos fotografando para a LIFE, Look, Sports Illustrated, Vogue, entre outras publicações. Em 1959, conheceu o Brasil e, em 1964, resolveu ficar. Além de fotógrafo, era uma agitador cultural e escrevia. Entre os anos de 1987 e 2000, manteve a coluna “Tio Dave” no jornal Folha de S. Paulo.
Outras fotos:
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Minha relação com Blow-up
Assisti pela primeira ver o filme Blow-up em 1967,
como já tinha a fotografia como hobby, o filme era tudo de bom.
Lembro-me que na época consegui um cartaz do filme e fotos de revista de Veruschka para colocar em meu quarto.
As maquinas que o fotografo do filme usava foram eleitas
imediatamente como minhas preferidas, uma Nikon F e uma Hasselblad.
Em 1969 em Coimbra-Portugal eu tive o primeiro contato com laboratório PB, após ver pela segunda vez o filme.
De férias em Paris no mesmo ano descobri o Institut Français
de Photographie e ai decidi trocar o curso que estava fazendo em Coimbra,
Medicina, por Fotografia em Paris e nos anos de 1971 e 1972 finalmente o “meu
Blow-Up” se tornou algo real.
De volta a Curitiba, só em 1975 abri meu primeiro Studio:
BLOW-UP Fotógrafos Associados,
que na realidade só tinha um fotografo, eu mesmo.
O Nome Blow–Up , não teve aceitação , porque as pessoas não
sabiam o que significava,nem traduzindo do inglês para o Português, ao mesmo
com firma registrada eu adotei o nome de fantasia RUY TAVARES Fotógrafo e foi o que ficou conhecido.
Michelangelo Antonioni Biografia editada para Blow-up
Michelangelo Antonioni Biografias 11
editada para Blow-up
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Michelangelo Antonioni (Ferrara, 29 de setembro de 1912 —
Roma, 30 de julho de 2007) foi um cineasta italiano.
Graduou-se em economia na Universidade de Bolonha. Chegando
a Roma em 1940 estudou no Centro Sperimentale di Cinematografia na Cinecittà,
onde conheceu alguns dos artistas com quem acabou cooperando nos anos futuros;
entre eles Roberto Rossellini.
Carreira
O primeiro grande sucesso de Antonioni foi L'avventura
(1960). que foi seguido por La notte (1961) e L'eclisse (1962), que compreendem
uma trilogia sobre o tema da alienação. Seu primeiro filme colorido Il deserto
rosso (1964), também explora temas modernistas da alienação, e junto com os
três filmes anteriores, forma uma tetralogia. A atriz Monica Vitti apareceu nos
quatro filmes da tetralogia, atuando em papéis de mulheres desconexas que lutam
para se ajustar ao isolamento da modernidade. O seu primeiro filme em
inglês, Blowup (1966), foi também um grande sucesso. Embora ele tenha
enfrentado o difícil tema da impossibilidade da percepção objetiva das coisas,
o filme teve boa recepção popular, parcialmente devido a sua sexualidade
explícita pelos padrões da época, e também por causa da atriz Vanessa Redgrave.
Zabriskie Point (1970), seu primeiro filme rodado nos Estados Unidos da
América, teve menos sucesso, mesmo com a inclusão de uma trilha sonora composta
de artistas populares como a banda Pink Floyd (que compôs músicas especialmente
para o filme), Grateful Dead, e os Rolling Stones. The Passenger (1975),
estrelado por Jack Nicholson, também não obteve sucesso.
Em 1985, um acidente vascular-cerebral deixou-o parcialmente
paralítico e quase impossibilitado de falar. No entanto, ele não encerrou suas
atividades e, ajudado por seu amigo Wim Wenders, realizou Além das Nuvens em
1995. Nesse mesmo ano, é premiado com um Oscar pelo conjunto da sua obra. Seu
último filme Eros, de 2004, foi realizado juntamente com Wong Kar-Wai e Steven
Soderbergh, quando Antonioni tinha 92 anos.
Antonioni vem a falecer em 30 de julho de 2007, aos 94 anos,
no mesmo dia em que falece Ingmar Bergman
Referências
Em Blow-up descreve o
mundo superficial de um fotógrafo de
moda dos anos 60, que no final do filme se mostra indiferente quando chamado a denunciar um possível crime.
1966 Blowup Blowup - Depois Daquele Beijo(BR) História de um Fotógrafo(PT)
Recebeu uma
nomeação ao Óscar de Melhor Realizador, por "Blowup" (1966).
Recebeu uma
nomeação ao Óscar de Melhor Argumento Original, por "Blowup" (1966).
Recebeu uma
nomeação ao BAFTA de Melhor Filme Britânico, por "Blowup" (1966).
Ganhou um Prémio
especial em 1993 no European Film Awards, em reconhecimento à sua carreira no
cinema.
Ganhou a Palma de
Ouro no Festival de Cannes, por "Blowup" (1966).
Ganhou um Leão de
Ouro honorário no Festival de Veneza, em 1983.
Blowup, 1966 Se o jornalista de tablóide cansado, Marcello, em Federico Fellini La Dolce Vita já encontrado o sucesso, ele invariavelmente levam a vida de Thomas (David Hemmings) em Blowup Michelangelo Antonioni. Na cultura hip de 1960 em Londres, Thomas é um famoso fotógrafo de moda cuja desilusão é refletida em sua expressão, manequim-como modelos. Suas orientações técnicas não têm significado - elas servem apenas como um meio para preencher o silêncio. Ele está constantemente cercado de pessoas - celebridades, groupies, conhecidos cena mod - mas é emocionalmente isoladas. Ele tece através dos partidos de drogas e sexo casual com o mesmo desprendimento pervasive mecânico que ele mostra em seu trabalho. Talvez, sua única fonte de verdadeira intimidade vem de suas reuniões breve com uma ex-namorada que tem desde que alguém se casou mais, e só pode oferecer palavras abreviadas e troca enigmático, olhares sabendo. Um dia, ele fotografa dois amantes encontro em um parque, a mulher vê-lo, e passa a persegui-lo. Não é possível recuperar o filme, ela se vira para olhar para seu amante, que desapareceu. Seu nome é Jane (Vanessa Redgrave), e ela logo descobre apartamento de David, tentando seduzi-lo, a fim de obter o negativo. Depois de desenvolver o filme, ele começa a suspeitar que ele já fotografou um assassinato. Ressuscitado paixão artística rapidamente quebra o tédio como ele reconstrói obsessivamente o incidente usando blowups fotográfica. Antonioni magistralmente insultos a audiência com o granulado, obscuras impressões a preto e branco, pendurados nas paredes, como testes de Rorschach. Existe alguma coisa nas fotografias para provar homicídio, ou é meramente topográfica aberração? Não há uma resposta definitiva. Ele retorna ao parque e, de fato, encontrou o corpo ... mas não há sinais evidentes de crime. Inevitavelmente, a causa da morte do homem é imaterial. Como muitos dos filmes de Antonioni, Blowup é uma parábola de orações respondidas: a idéia de que a distração de riqueza e fama não pode preencher o vazio da solidão, nem substituto para a paixão não correspondida de uma alma
Vários significados de Blow-up
"to blow
up" - tradução em português
detonar {v.} explodir {v.}
ampliar {v.} inflar {v.}
explorar {v.} causar explosão {v.}
entediar-se {v.refl.}
expandir {v.}
chatear-se {v.refl.}
inchar {v.}
destruir {v.}
estourar {v.}
Seguindo a trilha de Blow-up...
Antonio Guerreiro
(1947) Biografias-10
Antonio Guerreiro de Brito (Madri, Espanha 1947). Fotógrafo.
É durante as décadas de 60 e 70 o protótipo do fotógrafo de moda no
estilo definido pelo filme Blow Up, de
Michelangelo Antonionni, colaborando com as principais revistas e agências
de publicidade do país, fotografando e se casando com algumas das mulheres mais
belas da época, como as atrizes Sônia Braga e Sandra Bréa. Consagra-se como
retratista de personagens do mundo da arte, da cultura e da alta sociedade, e
publica os livros: Sônia Braga Especial (1982), e BH 100 Portraits (1997).
Recebe dois prêmios da Editora Abril, de melhor foto em cores do ano de 1981 e
da melhor produção fotográfica de 1983; e é homenageado com uma retrospectiva
de sua obra pelo Museu Nacional de Arte, no Rio de Janeiro, em 1996.
Antonio Guerreiro,
Pequena Biografia
Antonio Guerreiro nasceu em Madrid, na Espanha. Filho de
pais imigrantes portugueses, veio para o Brasil ainda criança. Saiu de Juiz de
Fora, Minas Gerais, mudando-se para o Rio de Janeiro, ainda adolescente. Foi na
cidade maravilhosa que começou a sua brilhante carreira. No início, depois de
um estágio no “Jornal do Brasil“, como colunista, foi convidado pelo fotógrafo
David Zingg para trabalhar na revista Setenta, iniciando-se como profissional,
em 1967.
Em 1972 foi trabalhar como fotógrafo de moda da Editora
Bloch, em Paris. Quando voltou ao país, tornou-se um dos maiores fotógrafos da
década de setenta no Brasil. Fotografou com arte e beleza, as celebridades do
país, principalmente as mulheres. Virou o fotógrafo preferido das mulheres, que
diziam, sob a lente de Antonio Guerreiro, jamais ficavam feias. Trabalhou para
a revista Homem, futura Playboy, e para a Status. Nos ensaios para estas revistas,
as mais desejadas mulheres foram desnudadas por sua câmera.
Foi das lentes de Antonio Guerreiro que surgiram mais de 50
capas de discos de cantores brasileiros, entre eles, Gal Costa, Simone, Maysa,
Alcione, Beth Carvalho, Gonzaguinha, Baby Consuelo, Elba Ramalho, Joanna,
Marina, Jorge Benjor, Nelson Gonçalves.
Tido como um bon vivant, Antonio Guerreiro ficou famoso
também, pelos romances que viveu com as mais belas mulheres do Brasil, como
Sonia Braga, Sandra Bréa, Silvia Bandeira, Denise Dumond, entre tantas. Todas
elas passaram por sua objetiva. Sobre as mulheres e a relação com elas e com a
sua câmera, ele diz:
“Eu amei muitas das mulheres que fotografei, mas muitas
também não foram amadas. E Isso não impediu que elas fossem bem fotografadas”.
Capas de Discos e
Cartazes de Cinema de Antonio Guerreiro
As belezas agrestes, brasileiras, de Sonia Braga e Gal
Costa, trespassam as luzes da objetiva. Vistas aos olhos de Antonio Guerreiro,
o corpo toma formas mais sedutoras, a nudez é um todo da alma. Os cabelos
longos das duas caem como um véu sobre a luz, que contrasta com a pele. As
belezas da cantora e da atriz não sofrem as alterações dos Photoshops de hoje,
contam com a maquiagem, a luz e o carisma das modelos.
A nudez estonteante de Sonia Braga mostra-nos a beleza
fogosa dos seus seios, que derrubam qualquer ilusão de que a mulher nasceu para
ter silicone no peito.
Também os seios e as pernas de Gal Costa nos faz caminhar
por caminhos agrestes, de uma beleza selvagem, abrandada na sua voz doce de
sereia.
O olhar de cada uma das modelos é um convite aos mistérios
que as envolvem. Antonio Guerreiro manipula esses doces mistérios das musas,
através das lentes de ludismo etéreo, ele extrai a beleza na sua forma mais
perfeita, dando a certeza de que a mulher é infinita quando reveladas à luz das
suas imagens.
Antonio Guerreiro fez além dos ensaios fotográficos,
registros de várias capas míticas dos álbuns de Gal Costa, entre elas, a
polêmica capa de “Índia”, de 1973, que trazia a cantora de seios nus, vestida de
índia na contra-capa, e em close frontal vestida apenas de uma minúscula tanga.
É de Antonio Guerreiro a famosa fotografia da cantora com rosas nos cabelos, do
álbum “Gal Tropical”, de 1979, outra capa marcante da carreira da artista. A
sofisticação de Gal Costa no auge dos seus 35 anos, é registrada com elegância
pelo fotógrafo em “Aquarela do Brasil”, de 1980. Também são de Guerreiro as
fotografias das capas dos álbuns: “Fantasia”, de 1981 e “Minha Voz”, de 1982.
A musa Sonia Braga foi fotografada por Antonio Guerreiro
para a famosa revista masculina Status, para o calendário da Pirelli. Também
foi ele quem fez os famosos cartazes dos filmes “A Dama do Lotação”, de 1978,
de Neville de Almeida, e “Eu Te Amo”, de 1981, de Arnaldo Jabor, ambos
estrelados pela atriz.
Blog:
http://antonioguerreiro1.blogspot.com/
David Bailey,O Fotografo de Blow-up na Vida Real
David Bailey - Biografias 9
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nascimento 2 de
janeiro de 1938
Londres, Reino Unido
Ocupação fotógrafo
Movimento estético Swinging
London
David Royston Bailey CBE (Londres,2 de janeiro de 1938) é um
famoso fotógrafo britânico. Um dos ícones culturais da Swinging London, os
efervescentes anos 60 na cidade de Londres, marcou sua carreira com trabalhos
para algumas das maiores revistas do mundo, inovando no estilo das fotografias
de moda, e pelos portraits feitos de celebridades.
Baseado nele, o cineasta italiano Michelangelo Antonioni
criou o personagem principal de uma de suas obras-primas, o filme Blow-Up,
vencedor do Grand Prix do Festival de Cinema de Cannes em 1967.
Biografia
Nascido no bairro de Leytonstone, na parte leste da grande
Londres, a família de Bailey mudou-se para o subúrbio de East Ham quando ele
tinha três anos, depois da casa em que viviam ser destruída durante um
bombardeio na II Guerra Mundial.Foi lá que ele cresceu com a irmã mais nova,
Thelma, junto com o pai, um alfaiate, e a mãe, Gladys, imaginando que Adolf
Hitler tivesse morto oMickey Mouse e o Bambi.
Disléxico e com problemas de relacionamento social, teve
muitos problemas na escola, chegando a ir apenas a 33 dias de aula em todo um
ano escolar.Seu interesse por História, entretanto, o levou à fotografia.
Bailey deixou a escola com quinze anos, indo trabalhar como mensageiro em
jornal e outros pequenos empregos, até ser chamado para o serviço militar em
1956, onde serviu na RAF, emSingapura, em 1957. A apropriação de seu trompete o
forçou a procurar outras saídas criativas e ele comprou uma câmera Rolleiflex.
Carreira
Em 1958, ele foi desmobilizado da Força Aérea e, determinado
a seguir a carreira de fotógrafo, comprou uma câmera Canon; porém, impedido de
cursar o London College of Printing, um anexo de ensino de artes do London
Institute, por causa de seu baixo rendimento escolar, começou a trabalhar como
assistente de fotógrafos da cidade, fazendo trabalhos menores e burocráticos
nos estúdios. Em 1959, ele tornou-se assistente de um conhecido fotógrafo
londrino, John French, passando a fazer trabalhos próprios e ganhando dinheiro
também como free-lancer, e, em 1960, com apenas 22 anos, foi contratado pela
revista Vogue britânica para fazer as fotos dos editoriais de moda da
publicação, o que veio a transformá-lo numa celebridade internacional.
Junto com dois colegas londrinos, Terence Donovan e Brian
Duffy, Bailey criou e capturou as imagens que ajudaram a criar o espírito da
Swinging London dos anos 60, uma cultura de moda, artes e das celebridades
chiques da época. Os três fotógrafos passaram a conviver com atores, músicos e
com a nobreza britânica, vendo-se eles próprios serem elevados à categoria de
celebridades pela imprensa, junto com as que fotografavam.
Entre muitas outras personalidades que Bailey fotografou
nesta época ou mesmo lançou, estão The Beatles, Mick Jagger,Twiggy, The Rolling
Stones, a supermodeloJean Shrimpton, lançada por ele e com quem teve um relacionamento
de quatro anos, Marianne Faithfull, Brian Jones, Lord Snowdon e Catherine Deneuve, com quem foi casado entre 1965 e 1972, imagens que
se tornaram sinônimo de uma era, além de fotografar inúmeras capas e matérias
de moda e comportamento para as maiores revistas do mundo.
Com um trabalho consistente, influente e reconhecido através
das décadas, Bailey foi condecorado como Membro do Império Britânico em 2001
pela Rainha Elizabeth IIAmante dos trabalhos de Pablo Picasso, hoje, com mais de
70 anos e ainda trabalhando para as grandes revistas de moda, dirigindo
comerciais e campanhas publicitárias para o cinema, ele é casado com a
ex-modelo e atriz Catherine Dyer
Categorias: Fotógrafos da Inglaterra | Fotógrafos de moda |
Naturais de Londres
Curiosidade:Catherine Fabienne Dorléac & David Royston Bailey eram os nomes verdadeiros de Catherine Deneuve & David Bailey
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